Casos caninos de leishmaniose visceral seguem ocorrendo na região, por exemplo, Cacequi, São Pedro do Sul e Santa Maria. Doença transmitida pelo mosquito palha (Lutzomyia longipalpis) e que na área urbana, o cão doméstico é considerado o principal reservatório. Os reservatórios são infectados a partir da picada das fêmeas de flebotomíneos durante seu repasto sanguíneo.
Os seres humanos, quando acometidos por essa zoonose, podem apresentar febre de longa duração, apatia, perda de peso, anemia grave, inchaço no baço e fígado, entre outras manifestações. Os cães apresentam os mesmos sinais clínicos que os humanos, além dos problemas de pele como queda de pelos e descamação, principalmente ao redor dos olhos e ponta das orelhas. Como medidas de prevenção podemos citar a limpeza periódica de pátios e quintais, eliminar áreas de umidade, com acúmulo de matéria orgânica, utilizar spray repelente, principalmente em locais com alta infestação de “mosquitos” e em horários de pico de atividade dos vetores (crepuscular-noturno).
No mês de fevereiro de 2020, a 4ª Coordenadoria Regional da Saúde (CRS) em parceria com a Vigilância Ambiental do município, realizou a instalação de armadilhas para pesquisa e captura de flebotomíneos, para diagnóstico da densidade populacional desses vetores nas regiões urbanas. As armadilhas foram instaladas em diversos bairros de São Vicente do Sul.
Nas fotos armadilhas sendo instaladas em pontos estratégicos e coleta e separação dos insetos.
Cabe ressaltar a população que não foram encontrados flebotomíneos nas armadilhas instaladas no município, porém destaca-se que é muito importante que cada morador continue mantendo o seu pátio limpo e tomando os devidos cuidados mencionados anteriormente, colaborando positivamente para evitar vetores de doenças no município.